sábado, 22 de maio de 2010

Teresina moderniza sistema de metrô



Passageiros ganham novos trens para transporte



Nos próximos dois meses, o metrô de Teresina, no Piauí, ganhará dois novos trens. De acordo com a companhia que administra o sistema, as composições diminuirão o tempo dês espera entre as viagens de 33 para 12 minutos.

Além do aumento da frota, também serão realizados dois cruzamentos de linhas, instalação de bicicletário e duplicação da linha férrea no trecho entre os bairros Renascença e Matinha.

Tais mudanças no setor ferroviário foram discutidas nesta quinta-feira, 20, em Brasília, pelo governador Wilson Martins e o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. Parte das inovações serão realizadas com recursos do próprio Estado, enquanto outras serão fruto de convênio entre o governo do Piauí e a União.

Antes de viabilizar a operação dos três trens simultaneamente, a Companhia do Metrô vai instalar dois cruzamentos de linha, uma na altura da estação Frei Serafim (Estação Ferrorviária) e outra no Renascença. Elas permitirão que os comboios possam utilizar uma única linha. Com essa mudança, a demanda diária sairá de 13 mil para 35 mil passageiros.

Nas discussões do governador com o ministro foi apresentado um cronograma de expansão das atividades do Metrô. A primeira etapa é a operação dos novos comboios e os desvios. A segunda etapa prevê a operação da linha entre Teresina e Altos, bem como a duplicação da linha de Teresina, no trecho entre Matinha e Renascença.

Uma terceira etapa vai levar o Metrô para a zona Sul da capital. O projeto preliminar prevê um novo ramal ferroviário saindo da altura da Rua Goiás no sentido da Miguel Rosa-Sul, daí seguindo para as áreas doLourival Parente, Promorar, Parque Piauí e Bela Vista.

Um comentário:

  1. Prezados,

    Uma das melhores formas de modernizar e atualizar os sistemas de trens de passageiros em locais em que ainda se utilizam da bitola métrica, é a implantação de bitola em 1,6m a exemplo do que acontece nas maiores metrópoles brasileiras, observando, uma foto frontal postada, como destas composições de Teresina-PI que já sofreram múltiplos descarrilamentos, pode se visualizar a desproporção da largura da bitola, 1,0m com relação largura do trem “l”=3,15m x altura “h”= 4,28m ( 3,15:1) conforme gabarito, o que faz com que pequenos desníveis na linha férrea provoquem grandes oscilações e instabilidades ao conjunto, podendo esta ser considerada uma bitola obsoleta para esta função, tal situação é comum na maioria das capitais no nordeste, exceto Recife-PE.
    Para que esta tarefa seja executada sem grandes transtornos, inicialmente devem ser planejadas e programadas as substituições dos dormentes que só permitem o assentamento em bitola de 1,0m por outros em bitola mista, (1,0 + 1,6m ) preferencialmente de concreto para após realizar a mudança.
    Entendo que deva haver uma uniformização em bitola de 1,6 m para trens suburbanos de passageiros e metro, e um provável TMV- Trens de passageiros convencionais regionais em média velocidade, máximo de 150 km/h no Brasil, e o planejamento com a substituição gradativa nos locais que ainda não as possuem, utilizando composições como destas 12, (36 unidades) entre outras que virão em que a CPTM-SP colocou em disponibilidade em cidades como Teresina-PI, Natal-RN, Maceió-AL, João Pessoa-PB, Salvador-BA operadas pela CBTU que ainda as utilizam em bitola métrica, com base comprovada em que regionalmente esta já é a bitola nas principais cidades e capitais do Brasil, ou seja: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, e Curitiba (projeto), e que os locais que não as possuem, são uma minoria, ou trens turísticos.
    Assim como foi feito em São Paulo, que se recebeu como doação, composições usadas procedentes da Espanha na qual originalmente trafegavam em bitola Ibérica, de 1,668m, e que após a substituição dos truques, (rebitolagem) trafegavam normalmente pelas linhas paulistanas em 1,6m, com total reaproveitamento dos carros existentes, o mesmo poderá ser feita com estes trens que trafegam nestas cidades do Brasil, lembrando que este é um procedimento relativamente simples, de execução econômica, com grande disponibilidade de truques no mercado nacional, facilitando a manutenção e expansão dos serviços, uma vez que todas as implantações das vias férreas pela Valec no Norte e Nordeste rumo ao Sul já são nesta bitola.
    Esta será uma forma extremamente econômica e ágil de se padronizar, flexibilizar, uniformizar, racionalizar e minimizar os estoques de sobressalentes e ativos e a manutenção de trens de passageiros no Brasil.

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