quinta-feira, 9 de junho de 2011

CMTP atende recomendações do CREA-PI para Metrô de Teresina

09/06/2011 - 180 Graus

A principal recomendação da instituição foi a substituição de dormentes

A Companhia Metropolitana de Transportes Públicos (CMTP), na manhã desta quarta-feira (08), recebeu, oficialmente, o laudo expedido pelo Conselho Regional Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA- PI). O laudo atende a solicitação do Ministério Público Estadual e refere-se a vistoria realizada nos dias 24 e 25 de maio, na malha ferroviária de Teresina.

Foram inspecionados os quinze quilômetros da via e a Companhia Metropolitana de Transportes Públicos já está atendendo as recomendações do CREA-PI. De acordo com o diretor presidente da CMTP, Marcos Silva, a principal recomendação da instituição foi a substituição de dormentes, o que já vem sendo feito pelo Governo do Estado. “Foi recomendado trocar cerca de oito mil dormentes, sendo quatro mil de caráter emergencial. Informamos aos usuários que o Governo do Estado já liberou recursos para a compra de quatro mil dormentes e que a CMTP iniciou a troca dessas peças desde a semana passada", informa Marcos Silva. A substituição já está acontecendo nas proximidades das Ruas Treze de Maio, David Caldas, Sete de Setembro, Rua Goiás, Gabriel Ferreira, Monsenhor Gil, São Pedro, Goiás, nas proximidades da Ponte Wall Ferraz e na entrada do pátio de manobra da Companhia, localizada no bairro Boa Esperança.

O diretor lembrou ainda que, no inicio deste ano, foi lançado um edital para a aquisição de oito mil dormentes e nenhuma empresa se mostrou interessada, em razão do baixo valor da peça sugerido pela Caixa Econômica Federal. “Além desses quatro mil dormentes de caráter emergencial está previsto para ser trocado mais oito mil dormentes logo que a Caixa Econômica atualize o preço e permita a reabertura da licitação”, enfatiza.

De acordo com o laudo, apresentado pelo presidente do CREA-PI, José Borges Araújo, uma das dificuldades da CMTP é a circulação compartilhada com os trens cargueiros da Transnordestina. “Como o metrô é um transporte leve não causa danos na via. Os principais prejuízos são no trecho comum entre a CMTP e a Transnordestina e isso é devido ao peso”, diz.

Para o presidente da comissão do CREA-PI e especialista em ferrovia, engenheiro José Fortes, o problema é pontual. “O laudo apontou que o problema é pontual e sabemos que a CMTP irá resolver isso da maneira mais eficiente possível, já que o transporte ferroviário é um dos transportes públicos mais seguros”, ressalta. Além dos dormentes, estão sendo realizados serviços complementares como a substituição dos materiais nas curvas horizontais, nas seções de aterros, lubrificação de juntas, modificações nos aparelhos de mudanças de via, passagens de nível, correção geométrica de bitola e nivelamento da linha.

Fonte: AssCom | Edição: Aline Damasceno

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