sexta-feira, 22 de julho de 2011

Metrô do Piauí só volta a funcionar em agosto

22/07/2011 - Cidadeverde.com

Diretor explicou que novo descarrilamento ocorreu durante teste nesta quinta-feira e obedeceu critérios técnicos.

Thiago Amaral/Cidadeverde.com

A volta do Metrô de Teresina as suas atividades só deve ocorrer em agosto. A informação foi prestada nesta quinta-feira (21) por Antônio Sobral, diretor da Companhia Metropolitana de Transporte Público - CMTP -, horas depois de um vagão descarrilar no bairro Ilhotas. Entretanto, o adiamento não está diretamente relacionado ao sexto episódio do gênero neste ano na capital.

De acordo com Sobral, a previsão de 25 de julho teve de ser prorrogada em função de um atraso na chegada de dormentes, peças que compõem os trilhos da linha férrea. Dos quatro mil desgastados, ainda restam cerca de 600 para serem substituídos. Com isso, o Metrô só deve voltar a funcionar na primeira semana de agosto. A decisão foi tomada em reunião na manhã de hoje.

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O diretor explicou ainda que testes dinâmicos, com vagões sem passageiros, estavam sendo realizados nos últimos dias com o metrô, aumentando a velocidade em alguns pontos para ver se os trilhos aguentariam as alterações. Os resultados eram satisfatórios até hoje, quando uma roda saiu do trilho.

Segundo Sobral, a avaliação mostrou que o trecho no Ilhotas não está apto ao funcionamento em velocidades mais elevadas. Nesta sexta-feira, uma equipe será enviada ao local para aperfeiçoar as correções. Depois um novo teste será realizado.

O incidente assustou moradores vizinhos da linha férrea. Antônio Sobral disse que não há motivo para pânico, pois os testes são feitos seguindo critérios de segurança e a velocidade, apesar de ser maior, é calculada para que o trem saia o mínimo possível do trilho, se isso realmente ocorrer.

Um comentário:

  1. Prezados, a situação colocada é por demais constrangedora, observando, a foto frontal postada, pode se visualizar a desproporção da largura da bitola, 1,0m com relação largura do trem ~3,15m o que faz com que pequenos desníveis na linha férrea provoque grandes oscilações e instabilidades ao conjunto, tal situação é comum na maioria das capitais no nordeste, exceto Recife-PE.
    Entendo que deva haver uma uniformização em bitola de 1,6 m para trens suburbanos de passageiros e metro, e um provável TMV- Trens de passageiros convencionais regionais em média velocidade, máximo de 150 km/h no Brasil, e o planejamento com a substituição gradativa nos locais que ainda não as possuem, utilizando composições como destas 12, (36 unidades) em que a CPTM colocou em disponibilidade em cidades como Teresina-PI, Natal-RN, Maceió-AL, João Pessoa-PB operadas pela CBTU que ainda as utilizam em bitola métrica, com base comprovada em que regionalmente esta já é a bitola nas principais cidades e capitais do Brasil, ou seja: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, e Curitiba (projeto), e que os locais que não a possuem, são uma minoria, ou trens turísticos.
    Assim como foi feito em São Paulo, que se recebeu como doação, composições usadas procedentes da Espanha na qual trafegavam em bitola Ibérica, de ~1,67m, e que após a substituição dos truques, (Rebitolagem) trafegavam normalmente pelas linhas em 1,6m, com total reaproveitamento dos carros existentes, o mesmo poderá ser feita com estas composições que trafegam nestas cidades, lembrando que este é um procedimento relativamente de simples execução com grande disponibilidade de truques no mercado, facilitando a expansão dos serviços, uma vez que todas as implantações das vias férreas pela Valec no NE já são nesta bitola.
    Esta será uma forma extremamente econômica e ágil de se padronizar, flexibilizar, uniformizar, racionalizar e miniminizar os estoques de sobressalentes e ativos e a manutenção de trens de passageiros no Brasil.

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